EU NÃO NASCI

O tempo poético é o elemento que encadeia esta narrativa não cronológica, que amadurece e ressignifica a juventude, que celebra e rejuvenesce o tempo passado.

O simbólico e arquetípico do nosso imaginário, presentes em nosso coletivo sociocultural, ressignificam o particular em universal. Encenamos um tempo que amadurece e ressignifica a juventude, que celebra e rejuvenesce o tempo passado.

Em “Eu não nasci”, a poesia e a música se integram para compor a linguagem de uma mulher fascinada pelos seus cinqüenta anos de idade. O espetáculo é composto por fragmentos, cuja unidade é garantida pelo olhar crítico e bem humorado desta mulher sobre si mesma e sua trajetória.

Questões como o sentido da existência, a relação com os homens e a religiosidade são abordadas à luz de textos adaptados de Adélia Prado, Florbela Espanca, Martha Medeiros, Roseana Murray, Wally Salomão, dentre outros. Músicas e textos remetem a atmosferas bastante diversas, que compõem a vida da mulher que fala.

A concepção do espetáculo surgiu de um processo de construção orgânico a partir de um material proveniente de diversas linguagens, tais como músicas, poesias, prosa, fotos, objetos, etc. Cada elemento sugeriu olhares na construção da dramaturgia. Junto à leitura dos textos, desenvolvemos uma preparação corporal nos utilizando de exercícios de bioenergética. Mobilizamos assim nossa emoção, alma e corpo num espetáculo denso, divertido e sincero.

Ficha técnica:

Concepção e dramaturgia: Deusimar Gonzaga e Joana Peixoto

Direção: Deusimar Gonzaga

Atriz: Joana Peixoto

Figurino: Júlio Van

Iluminação: Haroldo Di Piedro

Trilha sonora: Deusimar Gonzaga e Joana Peixoto

Execução do Figurino: Caligrafia Moda



Serviço:

Espetáculo: Eu Não Nasci

Com Joana Peixoto

Dias 03 a 06 de Novembro, às 20h

Ingresso: R$ 5,00 (preço único)

Informações: 3524-2421

Esses Gregos das Arábias

 O Teatro de Bolso Cici Pinheiro recebe nos dias 01, 03 e 05  de fevereiro um


besteirol picante e ginecológico, o espetáculo “Esses Gregos das

Arábias”. Com a direção e adaptação de Mauri de Castro, o grupo sobe

aos palcos com a proposta de fazer o público sorrir. “O besteirol tem

como objetivo o riso. E, já que o riso cura, não importa se ele vem de

uma cócega, de uma piada picante ou de um aforismo jocoso. O

importante é dar boas gargalhadas”, contou Eurípedes de Oliveira, ator

do grupo.



O grupo escolheu uma obra-prima da tragédia grega para fazer sua

comédia. Com o texto "Épipo Rei" escrito por Sófocles o diretor do

grupo de teatro propôs a seus atores essa difícil tarefa, colocando a

"cara ao riso" atores e diretores estão prontos para receber o público

no Teatro de Bolso Cici Pinheiro para essa temporada.



Conheça a história tradicional

Composta por Sófocles, em data ignorada, e particularmente admirada

por Aristóteles, esta obra-prima da tragédia grega, ilustra a

impotência humana diante do destino. A estória começa quando Édipo,

príncipe de Corinto, é insultado por um bêbado, que o acusa de ser

filho ilegítimo do Rei Políbios. Embora Políbios procure tranqüilizar

Édipo, o príncipe, perturbado, recorre ao Oráculo de Píton, mais tarde

conhecido como Delfos.



O oráculo evita responder à sua dúvida, mas dá a terrível informação

de que Édipo está destinado a matar o pai e casar-se com a mãe. Como

Édipo não tem a menor intenção de deixar que isso aconteça, ele foge

de Corinto e vai para Tebas. E aí começa a tragédia.Em uma

encruzilhada, Édipo depara-se com uma carruagem. À frente vem o

arauto, que ordena rudemente a Édipo que se afaste e tenta empurrá-lo

para fora da estrada.



O príncipe começa uma briga e termina matando todo mundo que nela se

envolve. Para sua desgraça, um dos homens que vinha na carruagem era

seu pai verdadeiro, o rei Laios de Tebas. Após resolver o enigma da

esfinge e salvar Tebas desse flagelo, Édipo é proclamado rei e casa-se

com a viúva de Laios, Jocasta, sua mãe verdadeira.



Só depois que uma nova maldição cai sobre Tebas ? maldição que seria

afastada apenas quando o assassino de Laios fosse descoberto e expulso

? é que os fatos vêm à tona. Édipo não consegue suportar a verdade e

arranca os próprios olhos.Antes que Édipo tomasse a decisão de fugir

da profecia do oráculo, Laios, sua vítima já tinha cometido o mesmo

engano.



Apolo havia advertido Laios de que seu próprio filho o mataria e,

quando Édipo nasceu, o rei mandou perfurar com um cravo um dos pés da

criança e abandoná-la em uma montanha. Mas o menino foi encontrado por

um pastor e levado ao rei Políbios, que o adotou. Essa foi a origem da

confusão de Édipo e foi daí que veio seu nome: "oidípous" significa

"pé inflamado".


Ficha técnica:
Texto e direção: Mauri de Castro
Elenco: Eurípedes de Oliveira, Brunna Bawbyna, Paulo Baritchelli e
Webiton Fornara
Trilha Sonora: Márcio Arruda
Cenário: Muniz
Figurino: Tania
Som e luz: Renan Pedroso

Serviço:
Espetáculo “Esses Gregos das Arábias”, com Grupo de Teatro Bandeirante
Dias: 01, 03 e 05 de fevereiro
Horário: 21h 
Local: Teatro de Bolso Cici Pinheiro
Endereço: Avenida Anhanguera, nº 7025, esquina com a Rua R-1, Setor
Oeste (em frente ao Teatro Inacabado)
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Classificação Indicativa: 16 anos

Dois Patetas Espatifados

O espetáculo, conta a história de dois sujeitos muito patetas, de nomes, Teimosinho e Mandão, que vivem cada qual, em seu barril de pólvora. Estes dois patetas transformam em uma verdadeira guerra, uma relação que – em outros termos – poderia ser gentil e civilizada. Cada qual com uma vela acesa, na mão, exige que o outro apague sua velinha, mas nenhum dos dois quer ceder. “Cada um, acha que pode exigir do outro o que não faz, e as ameaças vão crescendo”, sem que nenhum acordo seja feito, “até que acontece o inevitável”. O jogo entre as personagens de “Dois Patetas espatifados” - serve de gancho para um espetáculo inteligente, que coloca a platéia infantil em contato com um dos maiores entraves das relações humanas: os conflitos de comunicação e a disputa pelo poder. Teimosinho e Mandão, não conseguem, viver próximos um do outro sem se digladiarem pelas mínimas coisas. Como se um mesmo substantivo não pudesse ter dois significados. E é na reflexão sobre os diversos significados possíveis desta brilhante obra literária infantil, que Sandro Freitas, usa e abusa destes dois personagens de Ruth Rocha, que por seus próprios nomes são definidos em suas posturas de vida.

“Ao recriar os singelos, mas perigosíssimos, Teimosinho e Mandão, de Ruth Rocha, eu sabia que estava falando de um dos temas mais modernos e caros de nossos tempos: a incompreensão do outro. Toda existência pacífica, toda a possibilidade de encontro, toda a beleza da diferença, toda a singeleza e grandeza do amor, se esvaem pelo ralo da incompreensão bélica. Os patetas, é um artifício de linguagem, que eu usei para ilustrar duas criaturas rígidas que não compreendem a beleza da maleabilidade, não se vêem um no outro, condição primordial para que a paz e o amor floresçam e dêem novos frutos. Os homens precisam se admirar mais pelo que não têm em comum do que pelo que têm”.

Ficha Técnica:

Dois Patetas Espatifados

Inspirado no livro infantil de Ruth Rocha: “Dois idiotas sentados cada qual em seu barril”.

Texto e Direção:

Sandro Freitas.

Elenco:

Edmar Soares.

Ronei Maciel.

Wesley Maurício.

Cenografia e Figurino:

Sandro Freitas

Confecção Figurino:

Marieta Mendonça

Confecção de Cenografia:

Paulo Caetano.

Marieta Mendonça.

Adereços:

Improvisórios (Edmar  e Deidian).

Izabela Nascente.

Sandro Freitas.

Maquiagem:

Grupo Trupicão Cia. de Teatro.

Trilha Sonora:

Sandro Freitas.

Design Gráfico:

Takeshi Gondo

Realização:

Grupo Trupicão Cia. de Teatro.

* Espetáculo realizado com recursos da lei municipal de incentivo à cultura.

SERVIÇO:

Dois Patetas Espatifados

Com o Grupo Trupicão Cia. de Teatro

Data: 07 de Novembro
Horário: 17:00h

Local: Teatro de Bolso Cici Pinheiro  - Casa das Artes

Avenida Anhanguera, esquina com Rua R-1, Setor Oeste. Próximo ao Lago das Rosas
Ingressos: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia

Informações: 3524- 2421

Em Cartaz - De duas irmãs noutro final

A Cia Novo Ato vem buscar na realização desta obra, o casamento da palavra/poesia (escrita para ser música) e o Teatro. Em cada poesia, o autor Carlos Brandão explora elementos diversos. Há uma busca pelo inusitado, por movimentos que misturem ritmos e motivos. Pois que o ritmo é inerente a forma drámática, podendo enriquece-la ainda mais .São representadas as composições " De Dois' , "Outro Final" , "Irmãs". e o mais recente poema, que abre o espetáculo "Nós com Bandeiras", que é um convite, um chamado para que o público  participe da festa; uma festa onde dionísio é o rei . Viva o Bode!!! Viva Dioníso!!! em que as bodinhas respondem Mé... mé... mé...

O espetáculo retrata relações conflituosas: fala de amor, de perda, e principalmente  do ser humano esse animal que está cada vez mais em extinção. A poesia de Carlos Brandão é delicada, suave, melodiosa e ao mesmo tempo é um chamado a reflexão, a contestação, a liberdade que deve ser buscada.

É um trabalho de liberdade, pois no Teatro todas as liberdades são possíveis.Um trabalho que experimenta uma vertente de estranheza, desconexão dos gestos e principalmete explora a dor e as relações humanas . São utilizadas máscaras em cenas simbólicas e místicas que buscam uma relação com a ancestralidade humana. Numa relação forte, teatral e impactante, na totalidade da dança, música, canto, onde as bandeiras negras não são o fim mais o inicio de um mundo mais verde e humano.as personagem trazem as árvores na cabeça.

Serviço

Dias: 13 e 14 de outubro

Horário: 20 hs

Dias: 15 e 16 de outubro

Horário: 21 hs 

Ingressos: R$10,00 (inteira) E R$5,00 (meia)
Na Casa das Artes Av.: anhanguera n° 7025 esquina com rua R1- Setor Oeste (em frente ao Teatro Inacabado) 

Bilheteria : 35242421 

Em Cartaz - Semana da Criança

Peça: O contador de estórias do cerrado

A Secretaria Municipal de Cultura, através da Casa das Artes, realiza, do dia 09 ao dia 12 de outubro, uma Temporada de Teatro para Crianças, em comemoração ao dia das crianças, com espetáculos de diferentes Cias. da cidade, sempre às 17h, no Teatro de Bolso Cici Pinheiro.

Dia 09/10 (Sábado), às 17h, sobe ao palco do Teatro o espetáculo O Príncipe Feliz, da Cia. de Teatro Novo Ato. Dia 10/10, (Domingo), também às 17h, é a vez do Grupo Trupicão, que fará a estréia do seu mais recente espetáculo: Dois Patetas Espatifados. Na Segunda (Dia 11/10), quem se apresentará é o Grupo de Theatro Arte e Fogo, com sua peça O Contador de Estórias do Cerrado, às 17h. Os Ingressos custam R$5,00 (Preço único.

No dia das Crianças (12/10 - Terça), as crianças terão a oportunidade de aproveitar o espetáculo Conta um Conto que Eu te Encanto, da Cia. Teatral Oops!.. . Como o espetáculo será apresentado no dia das crianças, como presente, criança não pagará ingresso. Apenas os adultos, que pagarão módicos R$5,00. A peça, que marca o fim da temporada de Teatro para Crianças, será apresentada às 17h.

A Casa das Artes fica no Setor Oeste, próximo ao Lago das Rosas (Zoológico) e em frente ao Teatro Inacabado. O endereço é Av. Anhanguera, esquina com a rua R1, Número 7025. Os ingressos podem ser adquiridos com antecedência, na bilheteria do local.